domingo, 19 de dezembro de 2010

Decepções


Por tantas vezes eu tentei te apoiar, te entender e estar lá para quando você precisasse. Por tantas vezes eu chorei e me amaldiçoei por te amar tanto. Eu estive te esperando, esperando que você me quisesse como eu te queria.

Te quis como nunca quis ninguém, te desejei como se você fosse o único no mundo, te admirei como se você não tivesse defeitos, te amei e me entreguei a você como nenhum ser humano deveria.

Não, eu nunca quis muito. Nunca desejei atenção incondicional, nunca pedi que largasse sua vida e seus amigos por mim, nunca quis que você vivesse por mim.

Era simples me agradar, um sorriso seu melhorava meu dia, uma palavra carinhosa seria o suficiente para me deixar sem sono à noite.

Não, por favor agora não me peça desculpas, não diga que não fez de propósito, não chore ou peça perdão. Isso só me magoaria mais e mais.

Por todas as vezes que eu chorei, por todas as vezes que eu me senti péssima por não ser o suficiente pra você e por não ser boa o bastante para você me amar eu decidi. Decidi que prefiro mil vezes estar sozinha, que preferia nunca ter te conhecido e o amado tanto, do que agora ter que lidar com toda a amargura de ter amado e não ter sido correspondida, de ter me entregado e não ter recebido nada em troca.

Eu que sempre desejei me apaixonar e amar alguém, hoje preferia nunca ter te conhecido.

Por fim, obrigada. Depois de você homem nenhum nunca conseguirá me decepcionar, eu deixei de acreditar em você assim como deixei de acreditar no amor.

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